A utilização de redinhas em prematuros dentro da UTINEONATAL
O recém-nascido (RN) internado em uma UTI Neonatal encontra-se privado de todos os estímulos sensoriais que necessita para que possa ter um desenvolvimento neuropsicomotor “saudável”. Em vista disso, há dois anos a terapia ocupacional implantou na UTI neonatal da Maternidade Benedito Leite, o sistema de redinhas dentro das incubadoras para os RNs prematuros, cujo as mães encontram-se ausentes, pois sabe-se que a presença, o toque e o calor do corpo materno (Método Canguru) é insubstituível.
Uma intervenção simples com um posicionamento adequado pode influenciar o desenvolvimento neurosensorial, proporcionar conforto e incrementar a função respiratória de um recém-nascido. Os prematuros em especial, apresentam um tônus de hipotonia global que, associado à manutenção por muito tempo em uma mesma postura, contribui para anormalidades posturais, maior incidência de apnéias e/ou bradicardia que podem cursar com quedas de saturação de oxigênio.
Para iniciarmos essa técnica de estimulação, foi confeccionada uma rede com medidas necessárias para que ficasse segura e pudesse ser colocada dentro da incubadora. Para viabilização desse projeto, contamos com o apoio da diretoria da Maternidade e a coordenadora da UTI, Dra. Marynéa Valle, os quais apoiaram essa iniciativa de trazer esse diferencial para a da Maternidade.
Os critérios de elegibilidade dos prematuros para serem colocados na redinha são:
- Rns mais estáveis, não fazendo uso de oxigenioterapia;
- Rns cuja mãe não é presente;
- Rns mais chorosos e irritados;
- Rns que ainda não receberam alimentação ou uma hora e meia após a mamada.
O Rn é posicionado adequadamente dentro da redinha, em flexão global, devidamente monitorado e sob constante supervisão da terapeuta ocupacional. Para auxiliar no posicionamento, utilizamos rolinhos que são colocados a nível do pescoço/escápula (evitando flexão excessiva do pescoço) e ao longo do corpo, mantendo um alinhamento coluna.O tempo de permanência é estipulado de acordo com a resposta emitida pelo próprio bebê, sendo que o tempo máximo em nossa vivência é de uma hora.
Durante toda essa nossa experiência foi possível constatar que os rns ficam extremamente relaxados, bem posicionados, facilitando sua auto-organização. Além de estarem recebendo estimulação no sistema vestibular, promovendo uma integração sensorial. A redinha pode ser sugerida como uma posição segura podendo ser incorporada como uma nova opção para neonatos que necessitem ficar durante tempo prolongado internados em unidades de terapia intensiva neonatal.
Uma intervenção simples com um posicionamento adequado pode influenciar o desenvolvimento neurosensorial, proporcionar conforto e incrementar a função respiratória de um recém-nascido. Os prematuros em especial, apresentam um tônus de hipotonia global que, associado à manutenção por muito tempo em uma mesma postura, contribui para anormalidades posturais, maior incidência de apnéias e/ou bradicardia que podem cursar com quedas de saturação de oxigênio.
Para iniciarmos essa técnica de estimulação, foi confeccionada uma rede com medidas necessárias para que ficasse segura e pudesse ser colocada dentro da incubadora. Para viabilização desse projeto, contamos com o apoio da diretoria da Maternidade e a coordenadora da UTI, Dra. Marynéa Valle, os quais apoiaram essa iniciativa de trazer esse diferencial para a da Maternidade.
Os critérios de elegibilidade dos prematuros para serem colocados na redinha são:
- Rns mais estáveis, não fazendo uso de oxigenioterapia;
- Rns cuja mãe não é presente;
- Rns mais chorosos e irritados;
- Rns que ainda não receberam alimentação ou uma hora e meia após a mamada.
O Rn é posicionado adequadamente dentro da redinha, em flexão global, devidamente monitorado e sob constante supervisão da terapeuta ocupacional. Para auxiliar no posicionamento, utilizamos rolinhos que são colocados a nível do pescoço/escápula (evitando flexão excessiva do pescoço) e ao longo do corpo, mantendo um alinhamento coluna.O tempo de permanência é estipulado de acordo com a resposta emitida pelo próprio bebê, sendo que o tempo máximo em nossa vivência é de uma hora.
Durante toda essa nossa experiência foi possível constatar que os rns ficam extremamente relaxados, bem posicionados, facilitando sua auto-organização. Além de estarem recebendo estimulação no sistema vestibular, promovendo uma integração sensorial. A redinha pode ser sugerida como uma posição segura podendo ser incorporada como uma nova opção para neonatos que necessitem ficar durante tempo prolongado internados em unidades de terapia intensiva neonatal.
Juliana T. Bandeira
Terapeuta Ocupacional
Terapeuta Ocupacional
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